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Por muitos anos eu achei que era um cristão relativamente bom. Eu participava de diversos ministérios e servia aos outros por meio da minha profissão de médico. Também era um ancião em minha igreja. Mas um dia o Espírito Santo me lembrou da dura advertência de Jesus a algumas pessoas que aparentemente praticavam muitas boas obras: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim" (Mateus 7.23). Por que Jesus diria isso? Ao buscar uma resposta, o Espírito Santo me lembrou que o que mais importa para Deus não é tanto o que fazemos, mas o que somos. Paulo nos diz que Deus nos separou desde o início para sermos "conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8.29), o primogênito entre Seus muitos filhos. Filhos de Deus ? é isso o que somos, não o que fazemos. Sim, nós somos chamados a produzir os frutos da alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio ? mas a lista em Gálatas começa com o amor. Tornarmo-nos como Cristo é a base para desenvolvermos as outras virtudes e vivermos o amor de Deus em nossas ações. Quando nos comprometemos a permitir que o Espírito Santo molde em nós um caráter como o de Cristo, podemos estar certos de que no final de nossas vidas nós seremos bem-vindos. Ouviremos o Senhor dizer: "Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25.34).
Pensamento para o dia: Nós vivemos bem quando seguimos Cristo em amor autodoador.
Gunawan Kosasih (Jacarta, Indonésia)
Reflexão diária NOCENÁCULO.
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